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Homenageadas do Festlip

O FESTLIP dedica parte de sua trajetória ao reconhecimento do poder feminino, reverenciando mulheres de grande envergadura no campo da cultura e das artes nos países de língua portuguesa. 

No Salão Assyrio do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o festival realizou uma de suas aberturas mais emblemáticas, marcada pela entrega do tradicional Prêmio FESTLIP à atriz e cantora Zezé Motta, em reconhecimento à sua trajetória artística e à sua contribuição fundamental para as artes nos países de língua portuguesa. 

Nesta mesma edição, o FESTLIP instituiu o Prêmio ELO FESTLIP, criado para reconhecer contribuições singulares que fortalecem os vínculos entre falantes da língua portuguesa. A escritora Conceição Evaristo foi homenageada por sua obra literária, que amplia o diálogo entre territórios e desempenha papel central na difusão da cultura afro-brasileira para além das fronteiras nacionais. 

Cia Trupe FESTLIP

Em 2017 nasceu a Cia Teatral Trupe FESTLIP, uma criação da plataforma FESTLIP - Festival Internacional das Artes da Língua Portuguesa.

Esta companhia teatral é composta por um elenco singular que reúne atores dos 9 países que compartilham a língua portuguesa: Angola, Brasil, Portugal, Cabo Verde, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e Moçambique.

Leonardo Miranda (Brasil), Mirella Aracil (Guiné Equatorial), Moisés dos Santos (Timor Leste), Naty Martins (Cabo Verde), Rossana Prazeres (São Tomé e Príncipe), Suelma Mario (Angola), Susana Vitorino (Portugal), William Ntchalá (Guiné-Bissau). Atrizes Convidadas: Carla Marins (Brasil) e Tidy Rodrigues (Cabo Verde).

Confira a Programação

Por um mundo mais ​FESTLIP

O Festival

Bem-vindos ao território de encontro do FESTLIP.

O Festival Internacional das Artes da Língua Portuguesa nasce como uma plataforma viva de escuta, criação e circulação entre os territórios falantes do português, afirmando a arte como campo de relação, atravessamento e transformação. Sua origem está ligada a uma vivência artística sensorial, construída a partir da prática nas artes cênicas e de encontros internacionais que revelaram a potência da língua como meio de percepção, presença e troca entre culturas.
O FESTLIP se constitui como uma plataforma contínua de convivência entre diferenças, onde vozes, corpos, memórias e campos criativos se encontram sem hierarquia, sem assimilação e sem apagamento. Sua força está na mobilidade e na capacidade de atravessar fronteiras físicas, simbólicas e geopolíticas, mantendo-se acessível, plural e em permanente diálogo com os contextos onde atua.

Ao longo de sua trajetória, o festival consolidou uma rede transnacional que conecta artistas, criadores e públicos diversos, reconhecendo a língua portuguesa não como unidade fixa, mas como campo vivo de circulação de sentidos, invenção e escuta. É nesse movimento que o FESTLIP se afirma como plataforma perene, aberta a múltiplas temporalidades, formatos e territórios.

Inspirado pelo conceito de Rossio da Língua Portuguesa, entendido como espaço comum de convivência onde diferentes experiências compartilham o mesmo chão sem se fundir, o festival amplia sua atuação para além da cena presencial, incorporando as mídias criativas como território de encontro e mediação contemporânea.

O FESTLIP afirma a arte como gesto sensível, político e relacional. Não busca consenso, mas presença. Não busca síntese, mas escuta. Um espaço onde a língua circula, ressoa e se transforma a partir do encontro entre singularidades.

Todos ligados por um mesmo campo de escuta.

TÂNIA PIRES ABRÃO
Diretora Artística e Curadora do FESTLIP 

FESTLIP

O Território das Artes

O FESTLIP compreende as artes como um território em movimento, onde a língua portuguesa atua como meio de expressão entre gestos, sons, corpos, imagens e narrativas. Um espaço de criação no qual a arte produz encontros, sentidos e experiências a partir da prática e da presença.

Esse território não se organiza pela ideia de uniformidade nem pela busca de consensos. Ele se constrói na aproximação entre diferentes percursos artísticos, no diálogo entre repertórios e na capacidade da arte de acolher contrastes, variações e múltiplos modos de fazer. A criação, aqui, se afirma como processo aberto e em permanente construção.

Inspirado pelo Rossio da Língua Portuguesa, o FESTLIP reconhece o território das artes como um chão partilhado, onde distintas práticas convivem sem hierarquia, preservando suas especificidades. Um espaço comum que valoriza o encontro sem exigir fusão ou apagamento das diferenças.

O território das artes se afirma, assim, como lugar de continuidade e renovação. Um campo onde a arte circula como gesto sensível e criativo, capaz de provocar reflexão, ampliar percepções e gerar novos modos de presença no mundo.

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